Saiba como incluir uma boa educação financeira na sua família
O aumento do desemprego e a diminuição da renda estão entre as principais causas da inadimplência no Brasil, mas não são as únicas. A falta de educação financeira também é um fator de peso para o endividamento das famílias.
Em agosto de 2019, por exemplo, o número de famílias com dívidas representava 64,8%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na lista das principais dívidas, estão cartão de crédito, carnês e financiamento de carro e casa.
Fora as dívidas, o número de inadimplentes, que são aqueles que têm contas em atraso, continua aumentando. As contas mais atrasadas são as básicas, como água e luz.
Quando isso acontece, é sinal de algo que não anda bem na educação financeira das famílias. Vamos entender como é possível melhorar.
Descubra onde o dinheiro da família está sendo empregado
No dia a dia, é comum comprarmos produtos por impulso e que parecem irrelevantes no orçamento. Porém, essas pequenas compras representam um valor significativo no final do mês. Por isso, é importante que todos os gastos sejam contabilizados.
Aluguel, contas de água, luz, internet, telefone, compras do supermercado e até o sorvete que o filho pede na rua também devem ser anotados. Planilhas do Excel ajudam, mas se elas parecem muito complicadas para você, saiba que existem aplicativos que auxiliam nesse controle.
Não é coisa de neurótico não. Anotar os gastos permite que você perceba onde há mais despesa e como é possível economizar.
Todos os membros devem participar da educação financeira
Da criança ao idoso, todos devem estar integrados. Por isso, chame a família para uma conversa e, juntos, falem de sonhos e objetivos futuros. Se o filho mais velho pretende ingressar na faculdade, por exemplo, é natural que as economias comecem desde já.
Um fundo de reserva para emergência e para despesas futuras são ideais. Só tem um porém: nada de guardar o que sobra no final do mês, porque essa é uma forma de enganar-se a si próprio. Então, proponha aos membros metas de economia mensal.
Se a renda da família é fixa, organizem em conjunto uma quantia que todos poderão economizar. Caso a renda seja variável, porcentagens mensais de economia podem ser estabelecidas.
Trate essa quantia ou essa porcentagem como se fosse uma parcela de uma dívida de banco. É esse comprometimento que ajuda, de fato, a família a guardar dinheiro.
Reveja em qual área é possível cortar gastos
Academia, manicure e pedicure no salão, comida fora de casa e banhos no pet shops são despesas que nem sempre são utilizadas com a devida moderação.
É normal que famílias paguem mensalidades da academia, por exemplo, e frequentem o ambiente apenas duas vezes na semana. Então, que tal correr no parque, na rua ou ainda trocar a mensalidade da academia por um esporte em específico?
Pesquise quais são as opções mais populares no seu bairro. Algumas prefeituras oferecem academias públicas.
Quanto aos demais gastos, veja como eles podem diminuir. Fazer as unhas em casa, preparar as refeições antecipadamente para não precisar comer fora, dar banho nos pets no tanque ou até mesmo no chuveiro são formas de economizar. Fazer trocas de produtos ao invés de comprar também ajuda.
Se todos estiverem participando da educação financeira, a realização dessas atividades se torna mais divertida. Cozinhar com os filhos pode ser uma experiência diferente e de aproximação.
Procure fontes de renda extra
Percebeu que o orçamento não fecha mesmo cortando gastos e planejando a educação financeira em conjunto? Não tenha medo de expandir seus horizontes. Se você é muito bom na cozinha, é possível ganhar uma graninha extra com isso.
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