Como é feito o cálculo de empréstimo consignado para funcionário?
O empréstimo consignado é uma maneira de conseguir crédito sem ter que lidar com juros muito altos. Mas você sabe como é feito o cálculo desse tipo de transação? Vamos conferir.
Os Juros
A maior vantagem do crédito consignado, comparado à outras formas de empréstimo pessoal, está nos juros praticados. Empréstimos concedidos a aposentados e pensionistas da Previdência Social e servidores públicos tem um teto para aplicação dos juros. Para aqueles que trabalham em empresas do setor privado, com carteira assinada, a taxa pode variar de acordo com a região e políticas próprias de cada banco ou financeira.
Em setembro de 2017 foi fixada, pelo Ministério do Planejamento, a taxa máxima de 2,05% ao mês ou 27,57% ao ano para funcionários públicos. No mesmo mês o Conselho Nacional da Previdência aprovou taxa máxima de 2,08% ao mês ou 28,02% ao ano, para aposentados.
No setor privado, a variação praticada entre as instituições financeiras, ficou entre 2,6% e 3,1% no ano de 2017.
O Limite
Através da medida 681, de 10 de julho de 2015, fixou-se o limite de endividamento de cada parcela em 35% do salário líquido. Desses 35%, 5% são de uso exclusivo para pagamento de dívidas com cartão de crédito.
Vamos ver um exemplo?
Renda líquida: R$1.000,00
Dívida máxima R$ 350,00 sendo que R$50,00 desse limite só pode ser usado para pagamento de cartão.
O cálculo
Para fazer os cálculos necessários a um empréstimo existe um número muito importante, o coeficiente de financiamento, que pode ser obtido através da fórmula:
CF= [ i / 1 – (1+i)-ⁿ]
Mas você pode ficar tranquilo! O Banco Central do Brasil oferece a Calculadora do Cidadão para facilitar as nossas vidas.
Fonte: https://www.bcb.gov.br/calculadora/calculadoracidadao.asp
Com ela é possível fazer basicamente quatro tipos de cálculo. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles agora. Mas se você precisar de ajuda ou tiver alguma dúvida, não deixe de fazer contato com a Crédito Folha.
Valor da prestação:
O cálculo mais importante, geralmente, é o do valor da prestação e pode ser feito bem facilmente.
Digamos que o funcionário precise de R$ 5.000 e ele não quer passar mais do que 1 ano pagando. Consultando a tabela de taxa de juros da instituição escolhida (também disponível no site do Banco Central) chega a uma taxa de 2,6% ao mês.
Colocando esses números na máquina, a prestação seria de R$ 490,00. Levando em consideração a regra de endividamento de 35%, essa situação só faria sentido para quem tem salário líquido de R$ 1.400,00. Caso o salário seja incompatível, é necessário refazer a conta aumentando o tempo de pagamento ou procurando taxas menores.
Cálculo do juro:
Também é possível calcular os juros. Essa é uma conta muito útil caso queira comparar propostas de empréstimos em que não se sabe a taxa aplicada. Isso vai te ajudar a escolher a melhor opção. Basta usar a calculadora e colocar o tempo, o valor do empréstimo e a prestação.
Cálculo do tempo:
Digamos que um funcionário pegue um empréstimo de R$ 1.000,00, com taxas de juros de 1% ao mês e um valor de prestação de R$ 261,50. Colocando esses valores na máquina temos a resposta de que o pagamento levará 8 meses.
Cálculo do valor total:
Por fim, a máquina também consegue calcular o valor total. Basta inserir o tempo de pagamento, a taxa de juros e a prestação.
Não tenha medo de pedir ajuda
Vale ressaltar que a calculadora não dá o valor total a ser pago. Existem outras taxas a serem aplicadas, como o IOF. Para ter certeza do valor e não ter surpresas desagradáveis é sempre bom contar com a ajuda de um profissional.
A Crédito Folha pode te ajudar a encontrar o melhor empréstimo para você e seu negócio. Entre em contato com a gente e não deixe de ler os outros conteúdos do nosso blog.
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